quarta-feira, 20 de maio de 2009

É hora dos alunos praticarem!

Dia 19 de maio de 2009, houve mais uma aula de química no laboratório

Rafael, Thiago, Edinaldo e José Milton

Ailton e Severino

Aliny, Aline de Lima, Midiam, Fátima, Alex.

A turma presente na aula de laboratório:

Mais uma vez as aula de laboratório fizeram sucesso, dessa vez os experimentos foram produzidos pelos próprios alunos, as atividades envolviam os indicadores fenolftaleina e azul de bromo timol e papel indicador universal.
O objetivo dessa aula é que os alunos tenham uma maior aproximação dos matériais do laboratório, tendo assim melhor adaptação ao manuseio de vidrarias e reagentes.
para isso foram utilizadas substancias como: acido clorídrico diluido, hidroxido de sódio diluido, água destilada, fenolftaleina, azul de bromo timol e papel indicador universal.
As vidrarias, incluiam becker de 100 ml, becker de 50 ml, estante p/ tubos, tubos de ensaio, conta gotas, bastão de vidro.
Durante a aula os alunos se reuniram em grupos de quatro componentes, logo após vestiram os jalecos e iniciáram as atividades que a princípio utilizou-se os indicadores em tubos com ácido e em tubos com hidróxido, para que os mesmos observassem os fenomenos e coloração diferentes que ocorriam nos líquidos, após essa atividade cada grupo fez um relatório do que estava acontecendo, após isso foi pedido aos alunos que neutralizassem ácidos e bases, ou seja, deixar o PH das substâncias igual a 7, as atividades foram realizadas com sucesso, o objetivo foi concluido e os alunos sairam mais satisfeitos percebendo assim que eles podem desenvolver as atividades que o professor desenvolve.

Semana de prova da Escola Estadual Rosa Pignataro

Dia 11 á 18 de maio de 2009 foram aplicadas, no horário noturno, as provas da EERP





Os alunos estavam muito entusiasmados com as provas de química, que continha 10 questões de multipla escolha, sendo assim aplicado três tipos diferentes de provas, as provas são utilizadas para avaliar o desenvolvimento dos estudos dos alunos, as provas para os 3º anos I e J Noturno apresentavam questões envolvendo os compostos orgânicos, onde os alunos deveriam estar aptos a identificar carbonos primários, secundários, terciários e quaternários, classificar as cadeias carbônicas, utilizar a nomenclatura IUPAC para hidrocarbonetos e funções orgânicas oxigendas, e a partir do nome de um determinado composto, desenvolver a formula estrutural e molecular.
Já as turmas do 2º ano I noturno, fizeram a prova envolvendo conteúdos sobre ácidos bases, oxidos e sais, reações químicas, massas moleculares, massas molares e massas atômicas, e indicadores de ácidos e bases que foram utilizados durante as aulas de laboratório.
As avaliações foram desenvolvida com sucesso!




terça-feira, 5 de maio de 2009

experimentos interessantes


Segunda-feira dia 04 de maio de 2009 houve aula prática de laboratório, onde foram postos em prática, experimentos interessantes como a obtenção do gás hidrogênio e gás acetileno, a partir de reações químicas.

Durante a aula alguns alunos opinaram para participar dos experimentos, então após vestirem o jaleco de laboratório, inicio-se o manuseio dos materiais a serem postos em prática, materiais simples do cotidiano dos alunos, como por exemplo:

Papel alumínio (encontrado em supermercados, e em formas de quentinha é utilizado para conservar a temperatura);
Soda Caustica (hidróxido de sódio, encontrado em casas de material de construção ou supermercados é utilizado na limpeza de vasos sanitários)

Após diluir a soda caustica em água, adiciona-se papel alumínio, já se inicia a reação química, a partir daí é que inicia a liberação do gás hidrogênio, H2.

Os alunos participaram da aula dando maior ênfase e motivação ao restante da turma, durante a aula surgiram muitas perguntas, que foram esclarecidas uma de cada vez.

Logo após veio o experimento de obtenção do acetileno (Etino - C2H2) que é um gás incolor e de odor desagradável, durante a aula muitos alunos reclamaram do cheiro do gás alguns se afastaram um pouco do experimento, mas após alguns instantes foram se adaptando ao ambiente, para a produção desse experimento, foram utilizados os seguintes materiais:

Carbureto (carbeto de cálcio - pedra utilizada por mecânicos e lanterneiro para produzir acetileno que provoca a combustão com chama, fazendo assim uma chama de alta temperatura que chega a aproximadamente 3300 C°, para que possam derreter ou cortar alguns metais)

Água (H2O, encontrada no consumo diário dos seres viventes)

Primeiramente foi demonstrado aos alunos que a pedra de carbureto não é inflamável, pois em contato com fogo, não acontece a combustão.
Quando se adiciona água a pedra, ela começa a reagir produzindo bolhas e aumento de temperatura, liberando assim o acetileno que é inflamável, agora em contato com fogo a pedra demonstra que está emitindo-se uma determinada combustão produzida pelo acetileno.


Tanto o acetileno quanto o hidrogênio foram obtidos de maneira iguais, porém o hidrogênio é um gás mais leve, então o balão que tinha hidrogênio H2 ficou flutuando enquanto o que tinha acetileno ficou no chão, ou seja, o acetileno é mais pesado que o hidrogênio.

Ao termino da aula as bexigas foram expostas à chama de fósforo, produzindo assim uma imensa explosão, a bexiga que continha o gás hidrogênio produziu uma imensa bola de fogo, já bexiga que continha o gás acetileno alem de produzir uma grande bola de fogo, liberou uma enorme camada de fumaça preta, foi o maior corre-corre das meninas, pra não sujarem os cabelos com a fumaça...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Aulas de Laboratório

Alunos da Turma do 2º "I" Noturno da Escola Estadual Rosa Pignataro dizem ter melhor afinidade com as aulas de laboratório, segundo os mesmos as aulas do laboratório de química alem de fazer eles compreenderem melhor o conteúdo aplicado em sala de aula, proporciona também a diversão.






Alguns alunos diziam estarem entediados com a mesmice de se assistir aulas apenas no quadro, ou seja, eles querem algo novo que reforce o conhecimento, para isso o laboratório de química é fundamental, pois lá a turma teve a oportunidade de visualizarem várias reações químicas, como por exemplo, reações entre ácidos e bases, reações entre soda caustica e papel alumínio, a utilização de vários indicadores, como fenolftaleina, azul de bromo timol, e papel indicador universal, além de terem uma noção melhor sobre PH.

O que mais deixou os alunos impressionados foi quando se utilizou o indicador, por exemplo, a fenolftaleina, essas substancia ao entrar em contato com uma base como a soda caustica (hidróxido de sódio) apresenta coloração rósea, e quando se coloca um pouco de ácido clorídrico na solução de hidróxido de sódio, ela perde novamente a coloração, voltando a ficar tudo transparente, outro indicador utilizado foi o azul de bromo timol que em contato com um ácido atinge coloração amarela e em uma base, coloração azul, o papel indicador universal, em contato com ácido apresenta coloração vermelha e em contato com uma base apresenta coloração azul.
Alguns alunos quiserem participar dos experimentos, mas para isso foi preciso que os mesmos vestissem os jalecos.

O IMPORTANCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA COMO GERADOR DE OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO PEDAGÓGICO.


A Escola Estadual de Rosa Pignataro situada em Nova Cruz - RN se configura como a melhor escola pública, dedicada ao ensino médio e fundamental na cidade. Possuindo uma clientela de mais de mil jovens, enfrenta os dilemas que a escola pública vivencia. Em 2007 um levantamento efetuado junto aos professores de Química desta escola, tentou identificar o porque da não utilização do laboratório de Química como aparato didático auxiliar ao processo de ensino-aprendizagem, constando-se à inadequação do mesmo, o laboratório não vinha sendo utilizado para a realização de aulas práticas, demonstração de conceitos, espaço para investigação, etc. Durante aquele ano, procurou-se equipar e utilizar o laboratório, através de atividades implementadas com os alunos da escola por estagiários da UFRN. Decorrido dois anos, revelou-se que a efetiva utilização deste, não se devia exclusivamente à falta de condições adequadas ao trabalho experimental, mas sim a resistência de alguns professores efetivos da escola, ao se deparar com a modernidade.

Considerando esta situação, pensou-se num trabalho, envolvendo os estagiários, que levasse os alunos a valorizar o laboratório e cujo aprimoramento de seus próprios conhecimentos estivesse atrelado à realização de atividades práticas no mesmo.

O objetivo é criar condições que demonstrem a importância do laboratório de Química como auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, um espaço em que tanto professor como aluno possam discutir conceitos e ciência.

A metodologia utilizada enfoca o professor (estagiário) como alvo de aprendizagem. Encontros semanais entre os estagiários de Química com tutores e alunos da UFRN são realizados para propiciar um espaço de reflexão e estudo, voltado às práticas de laboratório.
Os encontros são conduzidos nas fases:
1. Os professores (estagiários) da Escola se encontram com os tutores da UFRN para receberem deles orientações sobre aulas de laboratório;
2. Os professores (estagiários) da Escola se comunicam via Internet com Professores da Universidade (UFRN) e seus monitores, para discutirem sobre os estudo teórico;
3. Os professores (estagiários) da Escola levam seus alunos ao laboratório e realizam a mesma aula, com as devidas instruções dos professores, tutores e monitores da Universidade (UFRN);
4. Os professores (estagiários) da Escola se reúnem para avaliar as atividades e esclarecer as possíveis dúvidas e planejar as demais atividades.
Todos os encontros são registrados e/ou fotografados. Observa-se que algumas barreiras têm sido vencidas e alguns estagiários mostram-se bastante satisfeitos com a metodologia utilizada. Uma relação de parceria entre os professores, Tutores, monitores e estagiários na área de química, vem sendo construída e que tem favorecido a troca de conhecimentos. As reuniões, tanto de estudo teórico quanto de oferecimento de Instruções, têm se mostrado bastante produtivas e necessárias, como chave da metodologia utilizada.