terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fazendo Pólvora Negra

Pólvora negra

A pólvora negra é composta de ingredientes granulares:

A proporção ótima para a pólvora é:

salitre 74,64%, enxofre 11,64% e carvão vegetal 13,51%.

A proporção básica de seus elementos constituintes é:

2 partes de Enxofre : 3 partes de Carvão mineral : 15 partes de Salitre

Um mito urbano comumente associado a pólvora negra é de que o carvão mineral (ou então grafite) sejam preferidos com relação ao vegetal, por conterem mais carbono. Isso é a mais falsa lenda. A queima de polvoras usando esses materiais vai ser, medíocre, se muito (considerando que acenda). A razão para essa lenda, talvez venha do fato da estequiometria da pólvora ser um bocado confusa.. O carbono da reação escrita lembra 'carbono puro' que é grafite ou carvão, mas não é isso na realidade: o que causa a rápida reação são os chamados "materiais voláteis" presentes no carvão que além disso deve ser pouco denso; por isso é de origem vegetal e preparado com o maior cuidado de madeiras escolhidas a dedo (a mais famosa é o carvão do salgueiro, mas outros tipos de madeira pouco densas são usados também). A carbonização da madeira também é uma arte em si ; o processo de carbonização, se falho, levará a polvoras bem inferiores. Esse processo é feito simplesmente usando a madeira na forma de pequenos pedaços dentro de um recipiente metálico com um pequeno furo. O recipiente é aquecido POR FORA. Isso faz a água evaporar da madeira e escapar na forma de vapor pelo pequeno orifício ; depois que a água vai embora, os materiais celulósicos e ligninicos da madeira começam a se modificar, e a serem parcialmente carbonizados; após certo tempo, se extingue o fogo e deixa o carvão formado esfriar lentamente e sem abrir o recipiente (caso contrario o oxigênio atmosferico reagiria com o carvão quente formado, fazendo-o ignitar).

Ainda sobre a reação da polvora negra, podemos dizer que existem várias reações que supostamente ocorrem na mistura e ao mesmo tempo. a mais simples, talvez, é :

2KNO3 + S + 3C ---> K2S + N2 + 3CO2

Mas na literatura existem várias outras, como por exemplo :

4KNO3 + S2 + 6C ---> 2K2S + 2N2 + 6CO2

16KNO3 + 6S + 13C ---> 5K2SO4 + 2K2CO3 + K2S + 8N2 + 11CO2

2KNO3 + S + 3C ---> K2S + 3 CO2 + N2 2KNO3 + S + 3C ---> K2CO3 + CO2 + CO + N2 + S 2KNO3 + S + 3C ---> K2CO3 + 1.5 CO2 + 0.5 C + S + N2

l0KNO3 + 3S + 8C ---> 2K2CO3 + 3K2SO4 + 6CO2 + 5N2

Etc.

A graduação de tamanhos dos grãos de pólvora negra vão do áspero Fg, usado em rifles de grande calibre e pequenos canhões, passando pelo FFg (médios e pequenos calibres de rifles), FFFg (pistolas) e FFFFg (pistolas curtas e garruchas de pederneira).

Apesar de a pólvora negra não ser realmente um alto explosivo, geralmente o é classificado pelas autoridades em virtude de sua fácil obtenção.

Batateria - Uma Bateria Elétrica com batatinha

Objetivo
Estudar o funcionamento das células voltáicas e associações em série. Uma batata cortada pela metade, duas plaquinhas de cobre e duas plaquinhas de zinco, permitem a confecção de uma batateria capaz de acionar um relógio digital por, pelo menos, dois meses. Com certos 'cuidados', os quais comentaremos, esse tempo de uso pode ser estendido para cerca de quatro meses.

Apresentação
Os modernos relógios digitais a cristal de quartzo requerem uma baixíssima intensidade de corrente elétrica para seu funcionamento. Se você tiver um bom microamperômetro poderá constatar que ela será algo como 1,5 x 10-6 A sob tensão elétrica (d.d.p.) de 1,35 V. É devido a isso que tais relógios podem funcionar com as minúsculas baterias 'botões' que geram uma f.e.m. entre 1,2 a 1,4 volts, notadamente as baterias com células de mercúrio.
Os experimentos a seguir aproveitam-se dessa propriedade inerente aos circuitos eletrônicos --- funcionarem com baixíssimas intensidades de corrente elétrica.

O que faremos, essencialmente, será construir 'baterias' a partir de duas 'células voltáicas' que produzirão, cada uma, 0,6 a 0,7 V. Dois eletrodos distintos (plaquinhas de cobre e zinco) serão introduzidos em meias-batata (ou quiabo, ou limão, ou abacaxi, etc.) e associados em série de modo a constituírem uma bateria [associação de duas pilhas primárias (células voltaicas)].

Fazendo uma pilha primária
Corte uma batata pela metade. Corte duas chapinhas, uma de cobre outra de zinco, com cerca de (2 x 4) cm. Qualquer espessura das chapinhas entre 1 e 2 mm servirá; essas chapinhas serão os eletrodos da pilha primária.
Solde em cada uma dessas plaquinhas um fio de cobre flexível (cabinho 22) com cerca de 20 cm de comprimento (descasque as extremidades e estanhe-as --- passe solda!). Espete as plaquinhas na meia-batata (bem perpendicular à superfície cortada) deixando para fora apenas cerca de 1 cm e separada por cerca de 0,8 cm. Não deixe as plaquinhas se encontrarem dentro da meia-batata!

Fazendo a 'batateria'
Essa pilha de meia-batata apresentará força eletromotriz (f.e.m.) de cerca de 0,7 V, o que pode ser constatado mediante um bom voltômetro (resistência interna grande) conectado aos dois fios indicados acima. Como iremos necessitar de cerca de 1,4 V para acionar o relógio digital deveremos construir uma bateria a partir de duas dessas pilhas primárias e associando-as 'em série',

Análise do circuito
A tensão elétrica útil (U) entre os terminais de cada pilha primária, pode ser expressa em termos de sua f.e.m. (E), de sua resistência interna (r) e da corrente de intensidade i que por ela circula, assim : U = E - r.i , mostrando, claramente, que a tensão útil depende da intensidade da corrente elétrica solicitada (i).

Em circuito aberto, um bom voltômetro (Rv,int-->¥) conectado aos eletrodos fornece Uaberto= E, pois iaberto = 0. Um bom amperômetro (Ra,int-->0) conectado diretamente entre os eletrodos (curto-circuitando a pilha), fornece Icc = E/r, uma vez que Ucc = 0. Da leitura da f.e.m. E (via voltômetro) e da corrente de curto circuito icc (via amperômetro) obtemos: r = E/icc . Para nossa montagem esse valor resultou ao redor dos 3 000 ohms e E = 0,7 V.

Para as duas pilhas em série, formando nossa batateria teremos Ebat. = 1,4 V e rbat. = 6 000 W.
Sob d.d.p. útil de 1,2 V, teremos i = (Ebat.- U)/r = (1,4 - 1,2)/6000 = 3 x 10-5 A, que são suficientes para o funcionamento do relógio digital.

Como dissemos, como eletrólito podemos usar limão, abacaxi, pepino, uvas, cebolas etc. e, como eletrodos podemos usar os pares cobre/zinco, magnésio/ferro, alumínio/cobre, prego zincado/cobre etc. Para cada par deve-se testar, antes de ligar no relógio, qual a polaridade obtida (sob risco que 'queimar' o cristal de quartzo) para a bateria. Por exemplo, se for usado eletrodos de magnésio e de ferro, o magnésio será o terminal negativo e o ferro o terminal positivo. Calculadoras e jogos eletrônicos também funcionam com tais baterias 'culinárias'.

Mais teoria
As reações nas células voltáicas são:

catodo: Zn <==> Zn2 + 2e
anodo: 2H+ + 2e <==> H2

A F.E.M. da reação vem expressa por: E(Zn,Zn2,2H+,H2) = Eo + (RT/nF).ln([Zn2+]/[H+]2). O eletrodo de cobre opera apenas como coletor de elétrons, podendo ser substituído por platina ou outro metal inerte.

Feira de Conhecimentos na EERP 1º semestre 2010,

Feira de Conhecimentos na EERP 1º semestre 2010,

Realizada dia 30 de julho de 2010 a amostra foi produzida com o tema "Africa... mundo de mistérios e encantos"

A feira foi um sucesso, trabalhos excelentes, alunos dedicados, professores participando junto com os alunos, e tudo isso provocou a admiração dos visitantes do evento, a princípio iniciouse com a apresentações de danças referentes a África, todos foram muito aplaudidos, sem contar que ainda ouve a apresentação de um grupo de capoeira.

Já na parte que envolve a química, os alunos deram um show, foi um verdadeiro espetáculo para os visitantes, experimentos radicais foram desenvolvidos, como a produção de pólvora, bomba de fumaça, produção de gás acetileno, explosão de carbureto, velocidade das reações químicas com vinagre e bicarbonato de sódio, naftalinas que flutuam, indicadores de acidos e bases, utilização de repolho roxo como indicador, misturas homogêneas e heterogêneas, batateria - pilha feita de batatinha, pilha de limão, e vários outros trabalhos.

Percebe-se que durante as visitas os alunos sentem-se mais a vontade, ou seja, são reconhecidos pelo que produziram, foram muito elogiados pelos visitante e principalmente pela Secretária de Educação do Estado, são projetos como esses que estimulam os alunos a querer saber sempre mais sobre o que estão aprendendo, pois nossos alunos só precisam ser reconhecidos pelo que fazem, pelo menor esforço que seja, um elogio sempre cai bem, e acredito eu, que se todo professor elogiasse o trabalho de um aluno, ele tentaria faze-lo bem melhor da próxima vez, o importante é que o aluno sinta-se um verdadeiro amigo do professor.

alunos explicando conteúdos aos visitantes

Bomba de fumaça

Ativando a bomba de fumaça

Alunos do 3º ano H noturno


Parabeniso a todos os alunos e profesores que participaram do projeto noturno, vocês mostraram que são capazes de fazer a diferença...

domingo, 8 de agosto de 2010

A moda agora é ser inteligente

Que adianta ser lindo ou linda se quando abri a boca só sai merda? Com certeza você já ouviu alguém falar isso.
Pois é! Cuidado com o que você vê no espelho, só um rostinho bonito não vai ti garantir um futuro brilhante nem um lindo romance......

Quantas vezes você ouviu alguém dizer, chega de namorar gente burra, gente sem papo não está com nada, ou ainda, detesto gente prosa ruim???

Pois é, segundo algumas recentes pesquisas, pessoas inteligentes, além de se sairem muito bem na escola e no trabalho tem uma vantagem maior na vida social, ou seja, com os amigos e as paqueras.

Observe essa pergunta que encontrei em um site: "De cada 4 pessoas 1 tem retardo mental, observe 3 amigos (as) seus (as), se eles parecerem normais, o retardado é você. ..."

Então vamos considerar a química de nosso cerebro:
Quando o nosso cérebro processa milhões de informações para comandar nossos movimentos, nossas emoções ou nossas ações, o que está ocorrendo é química.
A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo, é uma grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser humano possa continuar vivo. Quando não há mais química, não há mais vida.
O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, é responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente.

Ele é formado, basicamente, por células nervosas, que se interconectam de forma específica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. Através desses circuitos, o organismo é capaz de produzir respostas estereotipadas que constituem os comportamentos fixos e invariantes (por exemplo, os reflexos), ou então, produzir comportamentos variáveis em maior ou menor grau.

Todo ser vivo dotado de um sistema nervoso é capaz de modificar o seu comportamento em função de experiências passadas. Essa modificação comportamental é chamada de aprendizado, e ocorre no sistema nervodo através da propriedade chamada plasticidade cerebral.
O Neurônio

A célula nervosa, ou, simplesmente, neurônio, é o principal componente do sistema nervoso. Considerada sua unidade anatomo-fisiológica, estima-se que no cérebro humano existam aproximadamente 15 bilhões destas células, responsável por todas as funções do sistema.

Existem diversos tipos de neurônios, com diferentes funções dependendo da sua localização e estrutura morfológica, mas em geral constituem-se dos mesmos componentes básicos:


Então galera vamos lá......
Vamos estudar.....
Usem esse sistema nervoso maravilhoso que Deus ti deu.
Vamos caprichar na inteligencia o charme agora é ser inteligente.....


* o corpo do neurônio (soma) constituído de núcleo e pericário, que dá suporte metabólico à toda célula;
* o axônio (fibra nervosa) prolongamento único e grande que aparece no soma. É responsável pela condução do impulso nervoso para o próximo neurônio, podendo ser revestido ou não por mielina (bainha axonial) , célula glial especializada, e;
* os dendritos que são prolongamentos menores em forma de ramificações (arborizações terminais) que emergem do pericário e do final do axônio, sendo, na maioria das vezes, responsáveis pela comunicação entre os neurônios através das sinapses. Basicamente, cada neurônio, possui uma região receptiva e outra efetora em relação a condução da sinalização.