sábado, 12 de outubro de 2013

Como fazer um destilador de Arraste de vapor.

             
              Para que um professor possa explicar um determinado assunto em sala de aula é necessário que ele possa ter instrumentos que auxiliem e possam comprovar os conceitos teóricos, por exemplo quando se trata de de um assunto como o processo de destilação. Ensinar ao aluno como é efetuado esse procedimento, sem um destilador, deixa a aula muito tradicional, porém, sabe se que nem toda escola tem um destilador, para que o professor possa efetuar a separação de misturas, ou possa trabalhar química orgânica, com extração de óleos essenciais.
            Por ser um instrumento delicado e muito caro, o sistema educacional prefere não investir em tal vidraria. Pensando em resolver tal situação das escolas, foi criado um protótipo de um destilador com materiais de baixo custo e reaproveitados.
Observe o vídeo abaixo Explicando como você construir o seu destilador:
              Seguindo as orientações do vídeo você pode facilmente construir seu destilador e ajudar sua escola a ter um melhor desempenho com atividades práticas e pesquisas.

Protótipo do Destilador de arraste de vapor

Objetivo: Montar um destilador a partir de materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados.

Materiais Utilizados

50 cm de Cano PVC de ½"
2 Tê de PVC de ½"
2 Garrafas de vidro de 500 mL
1 Garrafa PET de 2L
1 Cola Durepoxi
1 Copo de vidro
4 m de Mangueira de Nível
1 Termometro
1 Fogareiro ou Aquecedor
Tela de Amianto



Procedimentos


              Corta-se 2 pequenos pedaços de 8 cm do cano de PVC de ½", encaixa os dois pequenos pedaços em cada uma das garrafas de vidro de 500 mL(para encaixar os canos de PVC no gargalo da garrafa, primeiro deve-se aquecer o PVC até ele ficar flexível a ponto de encaixar no gargalo) logo após deve-se encaixar os dois Tês no cano que sobrou, passar um pedaço de mangueira por dentro do sistema montado com tanto que as duas extremidades da mangueira fiquem expostas nas duas extremidades que irão encaixar nas garrafas de vidro, no primeiro tê na extremidade que não passou mangueira coloca-se um pedaço de aproximadamente 10 cm de mangueira para encaixar o termômetro, no 2º Tê coloca-se também, na extremidade que não passou mangueira, uma mangueira de aproximadamente 50 cm ( que deverá encaixar no condensador).
               Para montar o condensador, deve-se utilizar uma garrafa PET e o restante de mangueira que sobrou, ou se preferir pode-se utilizar apenas 50 cm de mangueira, fura-se a garrafa PET em duas extremidades, de preferência na tampa e na parte inferior da garrafa, que é por onde deve passar o vapor da substancia que estará em processo de destilação, passar a mangueira por dentro da garrafa PET, pelos dois furos que foram efetuados, depois vedar as duas extremidades da garrafa com Durepoxi, para que não haja vazamento de água.
             Logo após, deve-se apenas encaixar a mangueira maior do sistema montado anteriormente á mangueira do condensador.
                 Para se fazer a destilação é só montar todos os objetos na sequencia mencionada acima, colocar os resíduos de plantas com água e álcool na primeira garrafa, ligar o fogareiro, aquecendo a primeira garrafa, o termômetro registrará as temperaturas das substancias que estão no estado de vapor, o vapor ao passar pra segunda garrafa é em parte resfriado, passando pro estado líquido, mas ao mesmo tempo os vapores continuam elevando as substancias menos densas presentes nesse líquido, levando assim o vapor liberado para o condensador, que na ultima extremidade ficará gotejando resíduos de óleos essenciais.

sábado, 10 de agosto de 2013

Projetos na Escola Estadual Rosa Pignataro 2013

Projetos desenvolvidos na Escola Estadual Rosa Pignataro, atraem alunos a participarem de atividades extracurriculares na escola, Projetos de Cunho Científicos, Musica, Arte, Linguística e Dança são a grande atração na escola, o desenvolvimento  desses projetos devem se ao ProEMI – Projetos do Ensino Médio Inovador. Que possibilita os professores trabalharem dinâmicas diferenciadas com os alunos, onde além dos conteúdos abordados e comentados em sala de aula os alunos possam ter um contato maior com o professor e a parte experimental da disciplina, que os motiva a encontrar soluções para resolver determinadas situações.
Percebe-se que as oficinas e eventos de autoria dos professores que participam do ProEMI dão uma grande contribuição para a escola, incentivam o aluno a pesquisar além do que se pesquisa em sala de aula, permitindo assim que o aluno possa evoluir de forma considerável para sua vida quanto cidadão.
Um dos projetos que tiveram grande percussão na escola e na cidade, foi o “Projeto Música na Escola” o qual se utilizando de alguns instrumentos musicais disponíveis na escola, os professores George e Luciano organizaram uma equipe de alunos para ensaios de vários tipos de músicas, o que deu origem a uma banda musical na escola, com músicos (instrumentais), Vocalistas e DJs.
A empolgação dos alunos foi tanta que após o sucesso da apresentação da Banda Musical, montada com alunos na faixa etária entre 14 e 17 anos de idade , resolveram fora da escola organizar uma banda de forró a qual deram um nome que muitos jovens da mesma faixa etária gostaram muito – “Forró Curte & Bebe”- Segundo os alunos, deram esse nome a banda devido ao facebook, as coisas que as pessoas gostam, elas curtem, e quanto ao Bebe retrata muito o forró do nordeste que desde suas raízes, como por exemplo o forró pé de serra fala muito sobre beber e dançar.
Outros projetos também estão indo além da escola, existe uma grande possibilidade de alguns deles fazerem parte da CIENTEC 2013.







quarta-feira, 19 de junho de 2013

Experimento do pH do Planeta 2013


Alunos da Escola Estadual Rosa Pignataro, que estão matriculados no proEMI, estão trabalhando várias atividades referentes ao curso de química que optou pelo projeto na área prática, sendo assim criado um trabalho de iniciação científica, desde o início do proEMI os alunos já participaram de várias atividades pelas quais trabalharam experimentos de química, que abrangem não apenas os muros da escola, mas experimento de categoria mundial, exemplo disso foi o experimento do pH do planeta onde os alunos efetuaram coletas de águas de vários setores, envolvendo zona rural e zona urbana, a principio os alunos coletaram águas do rio curimataú, açudes, barreiro, cacimbas, barragens, riachos, água de chuva, de cisternas, da torneira, de esgoto, e também água mineral.
O segundo passo do experimento do pH do planeta, é fazer a filtração das coletas de água, para que seja mais perceptível a visibilidade do indicador, após o processo de filtração as amostras são colocadas em tubos de ensaio, onde cada tubo deve ser marcado de acordo com a amostra. Quando todas amostras estão em seus tubos específicos é colocado o indicador azul de bromo timol, que define o pH de cada uma das amostras, após o registro do pH é feito uma média para que possa achar o valor do pH de nossa região.

Feito a coleta dos dados, é publicado no site do experimento do pH do Planeta, todo experimento, registrando os alunos participantes, com fotos, e no próprio site também fica expresso o pH de sua região e os dados dos cientistas que efetuaram esse experimento que no caso são os alunos.







Projeto Inova Química 2013

Projeto Inova Química 2013, toma novos rumos e é aplicado ao proEMI da Escola Estadual Rosa Pignataro, Criado em 2012 para ser aplicado na CIENTEC 2012 pela UFRN, representando o Instituto de Química e o Curso de Química à Distância da UFRN do Polo de Nova Cruz - RN, o projeto Inova Química mostra um modelo bem inovador de se trabalhar a disciplina de química no ensino médio, cheio de experimentos interessante, o projeto envolve os alunos a uma incrível viagem ao mundo da química.
Tendo em vista que os alunos que participam do projeto estão sendo beneficiados com um certificado que é necessário para que eles possam concluir o Ensino Médio na rede pública, é como uma espécie de atividades extras, muito parecido com o sistema universitário onde o aluno só pode concluir o curso, se o mesmo tiver uma determinada quantidade de certificados de cursos, oficinas ou declaração que comprovem que o mesmo participou de atividades extra escolares. Sendo assim foi formado uma turma com 40 alunos, todos de séries variadas do ensino médio, para participarem do Projeto.
Veja abaixo algumas fotos dos alunos da Escola Estadual Rosa Pignataro, participando do Projeto.











sábado, 12 de janeiro de 2013

2013 - Ano Internacional da Cooperação pela Água


Gestão Ambiental - Diário do Nordeste *
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou, na segunda quinzena de dezembro 2012, a campanha "2013: Ano Internacional da Cooperação pela Água", destinada aos dias 22 de março e ao Ano Internacional da Água: 2013.
A iniciativa pretende alcançar cinco objetivos:
1. Conscientizar sobre a importância, os benefícios e os desafios da cooperação em questões relacionadas à água;
2. Gerar conhecimento e construir capacidades em prol da cooperação pela água;
3. Provocar ações concretas e inovadoras em prol da cooperação pela água;
4. Fomentar parcerias, diálogo e cooperação pela água como prioridades máximas, mesmo após 2013;
5. Fortalecer a cooperação internacional pela água para abrir caminho para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) defendidos por toda a comunidade que trata sobre água e atendendo às necessidades de todas as sociedades.
Definição
Em dezembro de 2010, a Assembleia Geral da ONU declarou 2013 como o Ano Internacional das Nações Unidas de Cooperação pela Água (Resolução A/RES/65/154). Na reflexão desta declaração, o próximo Dia Mundial da Água, em 22 de Março de 2013, também é deverá ser dedicado à cooperação pela água.
Ficou a cargo da Unesco a organização das atividades, por se tratar de organização multidisciplinar que combina as ciências naturais e sociais, educação, cultura e comunicação. Dada a natureza intrínseca da água como um elemento transversal e universal, o Ano Internacional de Cooperação pela Água naturalmente abraça e toca em todos esses aspectos.
O objetivo deste Ano Internacional é aumentar a conscientização, no potencial para uma maior cooperação, e sobre os desafios da gestão da água em função do aumento da demanda por acesso, distribuição e serviços.
O Ano vai destacar a história de iniciativas de cooperação de sucesso com o recurso, assim como identificar problemas envolvendo educação, diplomacia, gestão transfronteiriça, a cooperação de financiamento nacionais e/ou internacionais, quadros legais e as ligações com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Também é uma oportunidade para aproveitar a dinâmica criada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20) e apoiar a formulação de novos objetivos que vão contribuir para o desenvolvimento dos recursos hídricos de forma verdadeiramente sustentável.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Descobertas que conquistaram o mundo


Descoberta do bóson de higgs


ciência

Os peritos fizeram uma lista das dez maiores descobertas científicas do ano. Os investigadores russos participaram de forma ativa praticamente de todas elas, – quer se trate da descoberta do bóson de Higgs, do pouso do veículo marciano Curiosity no Planeta Vermelhho ou da confirmação experimental do método de cálculo do movimento das galáxias, previsto ainda por físicos soviéticos.

No ano que finda não faltaram também descobertas puramente russas em mais diversas esferas do conhecimento – desde a física e química até à arqueologia.
As descobertas feitas por um único cientista são algo que já não existe. Hoje em dia exige-se o trabalho conjunto de vários centros científicos internacionais. Várias gerações de cientistas trabalharam para levar a cabo a maior realização do ano que finda – a descoberta do bóson de Higgs, – a chave que permite compreender de onde vem a massa das partículas elementares. O doutor em ciências físico-matemáticas Vladimir Erokhin afirma que o Grande Colisor de Hádrons, no qual foi feita a experiência de descoberta da chamada “partícula do Deus”, é fruto do trabalho de muitos cientistas de diversos países do mundo.
"O bóson de Higgs é uma importante parte integrante da teoria padronizada de interações fundamentais admitida, hoje em dia, no mundo inteiro. As suas conclusões foram confirmadas por muitas experiências. A ciência moderna, e, especialmente, a física de partículas elementares, agora é exclusivamente internacional. Os resultados de qualquer experiência são realização não de uma, nem de dez pessoas, mas, sim, de centenas de cientistas. Ora, os investigadores russos têm dado uma grande contribuição para isto. Semelhantes descobertas não podem ser feitas com os esforços de um só país."


O pouso do veículo marciano Curiosity no Planeta Vermelho também é fruto do trabalho de muitos cientistas. A água no planeta foi descoberta por um aparelho feito na Rússia. É de notar que o laboratório que produz este equipamento-prodígio já tinha participado de várias experiências globais.
A identificação do ADN do homem antigo, conhecido no mundo da ciência como “hominídeo de Denisova”, também foi obra de um grupo internacional de cientistas. Este hominídeo viveu no território da Rússia, – na parte sul da Sibéria e na Ásia Central, há cerca de 50 mil anos. Os especialistas conseguiram identificar o ADN desta pessoa com a mesma precisão com que estabelecem o genoma do homem moderno.
As descobertas levadas a cabo em laboratórios russos foram igualmente importantes. Os cientistas conseguiram desvendar o maior mistério da água, ou seja, como uma molécula de H2 O conserva durante muito tempo a informação sobre os seres que viveram nela. Os especialistas qualificaram de sensacional também uma outra descoberta de farmacêuticos russos, que estabeleceram um fenômeno desconhecido até agora na natureza e que nem sequer tinha sido prognosticado cientificamente. Soube-se que as substâncias medicinais podem ser eficazes quando ministradas em doses super-baixas. Mas quanto menor é a sua concentração, tanto menor é o número de efeitos secundários para a vida dos pacientes. Isto quer dizer que em breve haverá algo de novo no tratamento do câncer.
A arqueologia também não ficou à margem. Uma expedição à República russa do Daguestão, no Norte do Cáucaso, conseguiu encontrar o mais antigo povoado no território da Rússia. A sua idade é de cerca de dois milhões de anos.
A ciência não está parada. O ano de 2013 promete trazer novas descobertas que talvez venham a mudar radicalmente o nosso conceito de determinados fenômenos ou, inclusive, do Universo em geral.