terça-feira, 19 de abril de 2016

Japão planeja usar hidrogênio como principal fonte de energia nas Olimpíadas de 2020

O Japão espera utilizar as olimpíadas de 2020 como uma plataforma de testes para cidades do futuro. Depois de ter anunciado que os jogos no país serão os mais verdes da história, o governo japonês disse que irá usar hidrogênio como principal fonte de energia.

O Japão irá construir uma estrutura para os jogos totalmente abastecida com hidrogênio. Os custos inicias estão orçados em 300 milhões de dólares. Além disso, o governo anunciou que irá disponibilizar 100 ônibus movidos a célula de hidrogênio. O projeto já está sendo chamado de “sociedade do hidrogênio”.

O governo de Tokyo acredita que a tecnologia das células de hidrogênio estarão bem desenvolvidas – ao menos no Japão – quando 2020 chegar. A cidade dos jogos vai contar com pontos de abastecimento e subsídios para quem adquirir veículos com esse combustível.


O hidrogênio é a mais sustentável das formas de energia. Ele funde átomos de hidrogênio, com altíssimo potencial energético. Seu descarte não agride o meio ambiente pois é puramente água em forma de vapor. O problema é que a manutenção do hidrogênio ainda é muito cara e seus veículos possuem preços ainda proibitivos para a maioria das pessoas.

Quase metade das aplicações de agroquímicos é desperdiçada por erros de manejo, aponta pesquisada da Emater

Um estudo feito pelo Instituto Emater mostra que 46% das aplicações de defensivos agrícolas utilizados no campo são desperdiçadas por erros cometidos pelo próprio agricultor. Esse índice aponta que o produto utilizado pode ser mais eficiente se aplicado corretamente. 
A aplicação incorreta resulta em prejuízos aos agricultores, além de fazer com que o tratamento não seja eficiente. O problema resulta em novas aplicações de defensivos agrícolas. Segundo a pesquisa, em muitos casos, o produto que deveria proteger as lavouras, acaba nos terrenos dos vizinhos, ou ainda mais grave, poluindo nascentes de água.
Para o professor e doutor da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Marco Antônio Gandolfo, essas situações, de atingir lavouras vizinhas e outras ambientes, são raras, pois os produtos químicos degradam facilmente, mas servem de alerta para o agricultor buscar melhorar o método de aplicação. 
"Se o produto foi para um ambiente diferente, que não a lavoura, mostra que o defensivo não ficou aonde deveria ficar, e o tratamento foi ineficiente. Há uma questão ambiental muito séria por trás dos agrotóxicos, mas o produto pode não contaminar, uma vez que ele degrada antes de chegar em um rio. Além disso, dependendo do produto, o defensivo pode ser recomendado para áreas próximas de água, pois a contaminação é muito pequena", explica o professor. 
Cada cultura tem uma média de aplicações de defensivos agrícolas. A lavoura de soja recebe oito aplicações; o milho, cinco; o algodão, 18; a cana-de-açúcar, três; e a uva aproximadamente 60 aplicações.
Para evitar o desperdício, pesquisadores de universidades se juntaram a empresas privadas do ramo para treinar produtores rurais e agrônomos sobre a necessidade de uma aplicação correta de defensivos, seja eles fungicidas, herbicidas ou inseticidas.
O grupo defende o uso adequado de tecnologias de aplicação para evitar a deriva, ou o desperdício, e assim garantir a eficácia do produto e a segurança ambiental.
“Muitas vezes, a maior reclamação do agricultor é a falha no controle de pragas e doenças, mas aí se verifica que o equipamento utilizado foi mal regulado, o bico utilizado não foi o recomendado, foram utilizadas doses inadequadas, além da mistura de produtos de forma errada”, explica o professor e doutor da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Robinson Osipe.

No treinamento, ministrado por Osipe, os alunos aprendem sobre o manejo correto de defensivos, desde a utilização de equipamentos de segurança até a mistura de produtos, regulagem correta do pulverizador e ainda avaliação das condições climáticas, aprendendo o melhor horário para fazer a pulverização.

Em outra frente, o instituto Emater também capacita os produtores por meio do projeto “Mais”, que faz parte do programa Acerte o Alvo, que é apoiado pela iniciativa privada.

O coordenador regional da Emater, Gervásio Vieira, diz que os agrônomos têm grande responsabilidade na conscientização dos produtores sobre essa questão. Os profissionais precisam estar no campo orientando cada vez mais os agricultores para a aplicação correta.

“Esse olhar profissional ainda é insuficiente. O produtor precisa procurar a assistência técnica e se capacitar. O agricultor muitas vezes acha que está fazendo o certo, mas está errando.  E o erro só é descoberto quando briga com o vizinho ou recebe uma multa por ter poluído uma mina de água”, detalha o coordenador do Emater.

 Fonte: G1 PR

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Aula Prática com Medicamentos


          Alunos que estão cursando o 1º Ano do Ensino Médio na Escola Estadual Rosa Pignataro na modalidade proEMI 2016, com a orientação do professor George, o qual ministra a disciplina de Química, participaram das aulas práticas de Laboratório.

As práticas objetivam aproximar os alunos dos conteúdos aplicados em sala de aula, como a identificação dos elementos químicos presentes em alguns medicamentos que foram utilizados como reagentes para os experimentos.
Com a observação os alunos conseguiram perceber como medicamentos simples e de fácil aquisição como água oxigenada, Permanganato de Potássio e o popular vinagre, podem reagir dando forma a novas substancias, as quais podem ser percebidas pela mudança de coloração, liberação de gases e aumento de temperatura.

A partir desses medicamentos e esses efeitos produzidos nas reações os alunos ficam encarregados de pesquisar e identificar os elementos químicos presentes em cada um dos reagentes utilizados na aula, localizando cada um deles na tabela periódica(períodos e grupos), seus números atômicos, número de massa atômica, nomes e qual deles apresentam maior eletronegatividade.